Hino Mortal foi uma das primeiras bandas de hardcore punk brasileiras (antes mesmo de existir o termo no Brasil), formada em São Bernardo do Campo em 1981.
Em 1981, após sair de Condutores de Cadáver, Índio reuniu-se com Ricardo (que em 1980 participou da banda Submundo, juntamente com Mau, hoje vocalista do Garotos Podres), e com os irmãos Laércio “Rato” e Sidney “Ratinho”, formam o Hino Mortal.
Depois de alguns ensaios o grupo foi convidado pelo Lixomania para fazer um show em São Paulo junto com o Ulster e o Psykóze. Meses depois, a banda foi convidada para o show de lançamento do compacto triplo do Lixomania, onde também participam o Psykóze e o Cólera.
Com o movimento punk crescendo em importância, a produtora independente Olhar Eletrônico resolve fazer o documentário Garoto do Subúrbio sobre os punks paulistanos. Para isso foi realizado um show com o Hino Mortal, Ulster e Decadência Social (que mais tarde mudou o nome para DZK).
Em seguida, sua música “Câncer” aparece em uma reportagem focalizando o movimento punk feita pela TV Globo.
Participaram de duas compilações em K7: Decaptados e Contra Tudo que é Comercial e Nada de Novo nos Oferece, ambas de 1982 e com a presença das bandas Ulster e Submundo.[1]
Nos dias 27 e 28 de novembro de 1982 participaram do festival O Começo do Fim do Mundo no SESC Pompéia. Esse show foi gravado e lançado em disco com uma faixa de cada banda, e distribuído em todo o Brasil, além da Europa e Estados Unidos.
Após o festival, o movimento punk toma força e várias manifestações aconteceram. Entre elas a maior foi no ABC paulista, na Associação de Amigos de Vila Paulicéia, onde foi lido um manifesto conjunto retratando a situação política do país e criticando atitudes inconseqüentes de governantes oportunistas, onde tocaram o Hino Mortal, Ulster e Corte Marcial.
O grupo parou de tocar durante um tempo. Em 1986 voltaram com uma estrutura melhor e mesma garra de sempre, participando da coletânea Rock do ABC com mais 5 bandas, lançada pela Rocker Produções em conjunto com Lup-Som e distribuída por todo o Brasil pela RCA Eletrônica.
No mesmo ano, participaram do extinto programa da TV Cultura, o Boca Livre, e do Festival de Mocóca.
O último show com esta formação foi em Vitória, Espírito Santo. Após esse show, a banda se desfêz novamente, e Laércio foi tocar no Insulto Oculto.
Em 1994, foi lançado pela ABC Records, o ABC Hardcore ’82, um 7″ EP reunindo gravações caseiras de 1982 das bandas Hino Mortal, Ulster, Submundo e Corte Marcial, que fez parte de um projeto que registrou em vinil gravações das primeiras bandas punk do ABC paulista. A aceitação desse EP na cena punk dos anos 90, fez com que algumas bandas voltassem a se reunir novamente.
Em 1995, os Ratos de Porão regravam a música “Câncer” do Hino Mortal no álbum Feijoada Acidente?.
Em 1997 a banda volta a se reunir com Índio no vocal, Danilo “Moleza” na guitarra, Marcos na bateria e Rodrigo no baixo, e toca no festival 20 Anos de Punk Rock, realizado em Santo André, e no Hangar 110.
Em 2000 tocam no Tio San Club com as bandas Sick Terror, Histeria Coletiva, DZK, Autogestão e Invasores de Cérebro. Em 2002 gravam o EP Aviso Final.
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Maldição / Sem Leis
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Coração / Ou Ou Punk / A Fome
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