Banda formada por Daniel Quirino, Hélio Gazu, Hamilton Pernão e Beto Podrinho no Guará, cidade-satélite de Brasília, em 1989. Os Cabeloduro foi o nome mais apropriado para traduzir suas origens, transformando as influências do cotidiano numa música visceral e honesta. No mesmo ano a banda já fazia várias apresentações em pequenos espaços e bares locais, assumindo a postura do Punk Rock. Em 1993, quando Ralph entra no lugar de Hamilton Pernão, o quarteto passa a tocar por todo o Distrito Federal e entorno, angariando fãs através de sua música urgente e letras diretas. Com uma intensa divulgação agora não só em Brasília, a banda entra em estúdio para a gravação da sua primeira fita demo. Com uma proposta mais profissional, a banda distribui por todo o país cerca de 2500 cópias do seu trabalho para a imprensa especializada. Em meados de 1995, Os Cabeloduro lançam em Portugal o EP “Vozes da Raiva” e a coletânea “Um Xute na Oreia”, também distribuídos pelo restante da Europa. Uma atitude que mostra o quanto vale tocar em todos os lugares, desde espaços modestos até festivais de repercussão nacional. No final de 1996 fica pronto o primeiro CD do grupo candango, “Com todo amor e carinho”, através do selo independente RVC Music. Segundo a crítica, o álbum é um dos melhores de todos os tempos na linha Punk Rock no Brasil e está entre os dez melhores da década de noventa em Brasília.
Em 1997 a banda segue para São Paulo para uma temporada de shows e divulgação do CD nas principais rádios, revistas, além de apresentações nas principais casas noturnas da capital e interior. No ano de 1998, a banda retorna à Brasília. Os Cabeloduro chegaram a lançar pelo selo carioca Tamborete “Cabeloduro Nº 1”, um EP com 10 músicas. Antes da saída de Podrinho, o grupo ainda faz alguns shows em território nacional e participa de coletâneas como “Cult 22” (1998), “Porão do Rock” (2000) e “Cerrado Allstars” (2000) exceto “Tributo aos Garotos Podres” (2003) com “Gazu” nos vocais. Sem vontade de parar, a banda convida Marcelo Vourakis e vai para São Paulo gravar “Tudo que a gente tem”, CD lançado em julho de 2004, no Festival Porão do Rock. A banda segue em tour pelo Brasil, divulgando o disco o novo trabalho, retornando para Brasília, em 2005. Entre 2006 a 2009, alguns shows foram realizados com Beto Podrinho nos vocais, tendo como ponto alto o festival Porão do Rock de 2009, com sua formação original. A banda novamente fica órfã de vocalista. Diante da vontade de tocar e do chamamento dos fãs; Hélio Gazu assume os vocais e Guilherme Fernandes (roadie da banda e amigo há anos) assume o baixo, numa apresentação onde o antigo vocalista Beto Podrinho, não comparece por motivos não explicados. Tempos Atuais: 2010 a 2018 – Mais uma vez, a cidade natal foi o palco do retorno dos Cabeloduro, sem sucesso, “nem cheque nem cartão” – a banda segue tocando com sua nova formação: Hélio Gazu no vocal, Ralph Sardela na guitarra, Daniel Quirino na bateria e Guilherme Fernandes no baixo, debutando ao grande público no Porão do Rock de 2012, com uma apresentação furiosa deixando o público em catarse com a banda. Após um hiato sem apresentar um novo trabalho, a banda resolver entrar em estúdio, lançando pelo selo independente “Monstro Discos” o disco “A gente só se fode” de 2016, uma alusão aos quase 30 anos de estrada da banda. Em seguida Os Cabeloduro participam do documentário “Baré-cola – usuário do rock” sobre a cena dos anos 90 da cidade de Brasília, lançado em 2018, com apresentações de várias bandas que fizeram parte da história musical da cidade.
Dos pequenos pubs aos grandes festivais, Os Cabeloduro segue sua saga punk se apresentando com grandes nomes da cena nacional, tais como: abertura do show dos Ratos de Porão em Goiânia, uma prévia do festival Goiânia Noise, realização “Monstro Discos”, e abertura do Tour Baile Punk da Quebrada da banda Periferia S.A (Jão dos Ratos de Porão e Jabá ex-membro original dos Ratos de Porão) finalizando com uma gravação do “Split” Periferia & Os Cabeloduro – compacto 7”, que será lançado pela “Lombra Records” de Brasília. A banda também abriu shows para grandes nomes do cenário internacional, tais como: CJ Ramones; The Exploited; GBH, entre outros. Pela quinta vez, em 2017, substituindo a veterana banda de hardcore “ARD” de Brasília, Os Cabeloduro apresenta um show politizado e polêmico no Festival Porão do Rock, apresentando o disco de 2016 “A gente só se fode” no palco Brasília Capital do Rock ao lado de grande bandas locais entre outras nacionais como Sepultura e Krisiun. Ao povo de preto todo nosso respeito ao longo dessa jornada nada fácil. Esperamos em 2019, lançar nosso álbum comemorativo aos 30 de banda. Vida longa ao punk rock. Paz!!!
Fonte: https://www.rastilhorecords.com/pt/artistas/-/os-cabelo-duro-103/
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O ChatGPT deu uma cagada no texto aqui kkkk. Achei um release massa em um site e já alterei a ficha da banda aqui, inclusive coloquei a fonte de onde tirei o texto. Se tiverem mais detalhes que queiram colocar aqui me avisem. Valeu pelo toque.
Alô punk FM… Release da banda no início está errado…. Abraços
Cara, corrige aí. Viajaram legal no texto da histório dos Cabeloduro. Acho que misturaram com texto da banda De Falla…. só acho.